No cenário digital, a construção de um produto de sucesso vai além da simples entrega de funcionalidades. Por meio de práticas estratégicas, as empresas conseguem alinhar suas soluções com as expectativas e necessidades dos usuários, garantindo uma conexão mais profunda e duradoura.
Um design centrado no usuário cria um produto intuitivo, ao mesmo tempo em que responde a demandas do mercado. Essa abordagem é decisiva para mitigar riscos de falhas e garantir que ele se destaque entre concorrentes.
A seguir, exploramos estratégias eficazes para garantir o sucesso de um produto digital. Para enriquecer a discussão, convidamos Fabiano Bonvino, Chapter Lead do time de Analistas de Negócios da DB1 com 15 anos de experiência em TI, que compartilha insights sobre a criação de soluções centradas no usuário. Boa leitura!
De acordo com Bonvino, um produto de sucesso é mais do que algo que atende a uma dor ou oportunidade, ele também precisa ser capaz de criar uma conexão com o usuário – por meio da interface e da usabilidade –, deve trazer retornos dentro da expectativa do criador do produto e, não menos importante, permitir o monitoramento de uso dos clientes, que pode abrir novas oportunidades.
“Na DB1, passamos por um processo de alinhamento com nosso cliente. É necessário entender o Job To Be Done, quais as restrições de quem está nos contratando, qual o público-alvo e suas particularidades”, conta o Analista de Negócios.
Essa análise permite definir critérios de sucesso claros, que orientam o desenvolvimento e ajudam a assegurar que o produto digital seja de fato relevante para não apenas a empresa que está criando, mas sobretudo para o mercado.
Lembramos que soluções que focam em atender a todas as necessidades acabam diluindo seu impacto e falhando em agregar valor de maneira concreta. Além disso, quando o produto propõe resolver muitas dores, o lançamento pode ser postergado, perdendo o time-to-market.
Outro aspecto importante para o desenvolvimento de produto, é garantir que ele seja sustentável e escalável, capaz de se adaptar às mudanças do mercado e ao feedback contínuo dos usuários. Essas características garantem a longevidade das soluções, assim como reforçam seu alinhamento com a estratégia de negócios.
A etapa de Discovery deve receber atenção especial na hora de criar um produto, para garantir que ele atenda às expectativas do cliente e às demandas do mercado: os dois lados devem ser considerados.
Aqui, o foco é entender a fundo as necessidades do cliente e do usuário final, evitando uma visão restrita e excessivamente técnica.
“A forma correta de comprar o software não é chegar com uma lista de features para o time de engenharia desenvolver. Pela nossa experiência, isso tende a gerar um produto que não atingirá o sucesso: a expectativa do cliente e do mercado”, afirma Bonvino.
Durante essa análise inicial, são aplicadas mais de 30 técnicas de análise de negócios para avaliar a viabilidade da solução e garantir que ele faça sentido para o mercado.
Dentre estas técnicas, podemos destacar o benchmarking combinado com uma análise SWOT, pois permitem identificar se o software realmente oferece uma proposta inovadora em comparação com o que já existe, reforçando a estratégia para o sucesso do cliente.
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Uma abordagem centrada no usuário impacta diretamente a capacidade do produto digital de se conectar com seu público. Ao priorizar as necessidades e expectativas dos usuários, aumenta-se a probabilidade de que o produto atenda às demandas do mercado de forma eficaz.
A seguir, confira algumas vantagens de uma abordagem centrada no usuário para um produto de sucesso:
Ao focar no que realmente importa para o usuário, essa abordagem ajuda a identificar necessidades que muitas vezes não estão evidentes no início do projeto. Isso aumenta as chances de trazer soluções de dores reais, tornando-as relevante e atrativo para o público.
Essa compreensão profunda do usuário guia as decisões de desenvolvimento, garantindo que cada elemento da experiência seja cuidadosamente pensado. Isso evita desperdícios e aumenta a eficiência do desenvolvimento de produto, tornando-o eficaz e econômico.
Bonvino ressalta que uma abordagem centrada no usuário permite uma estratégia mais eficaz na hora de criar um produto, priorizando funcionalidades de alto valor e descartando recursos que não agregam valor real. Esse filtro evita o desperdício e gera uma solução mais enxuta, econômico e efetivo no cumprimento de sua função.
Bonvino sugere que o desenvolvedor sempre deve estar em busca de reaproveitar componentes já existentes e testar hipóteses com uma amostragem de, no mínimo, 7 usuários reais. Isso representa um investimento mais inteligente, aumentando a viabilidade financeira do projeto ao longo do tempo.
O desenvolvimento de produto que investe em uma abordagem centrada no usuário tende a se destacar em um mercado saturado, oferecendo uma experiência superior que contribui para a fidelização do cliente. Assim, a satisfação do usuário com sua usabilidade torna-se um diferencial competitivo e fortalece a marca.
Esse fortalecimento atrai novos usuários e contribui para uma imagem de confiabilidade e inovação. No longo prazo, uma abordagem centrada no usuário é um ativo valioso para empresas que buscam construir uma presença marcante no mercado.
Para criar um produto de sucesso, é fundamental adotar práticas que valorizem a experiência do usuário e atendam aos objetivos de negócio. Essas práticas passam pela pesquisa de mercado, prototipagem e pelo acompanhamento de feedbacks.
Confira algumas das práticas adotadas pela DB1:
Entender as dores e desejos do público-alvo é o primeiro passo para desenvolver um produto de sucesso alinhado ao mercado. A pesquisa ajuda a definir funcionalidades e validar hipóteses antes de iniciar o desenvolvimento.
Bonvino destaca: “Analisar se o que o cliente quer produzir representa algo de valor para um usuário específico é crucial. É preciso evitar criar mais do mesmo no mercado.” Essa análise é vital para garantir a relevância do produto.
Além disso, a coleta de dados qualitativos e quantitativos durante a fase de discovery permite uma compreensão mais profunda das necessidades do usuário. Isso ajuda a moldar o produto desde o início, aumentando as chances de aceitação no mercado.
Ao criar protótipos e realizar testes com usuários reais, é possível identificar pontos de melhoria com antecedência. Essa prática reduz custos e aumenta as chances de sucesso da solução, permitindo ajustes antes do lançamento final.
Além disso, a prototipagem ajuda a avaliar a viabilidade do produto, não apenas em termos de valor, mas também do ponto de vista de negócio. Isso assegura que o produto atenda às expectativas do mercado.
Realizar testes iterativos também permite que a equipe de desenvolvimento receba feedback contínuo, ajustando o produto conforme necessário. Essa abordagem ágil garante que o produto evolua de acordo com as necessidades reais dos usuários.
Após o lançamento, o monitoramento ativo do comportamento dos usuários permite ajustar o produto de acordo com as necessidades e preferências, aprimorando a experiência e mantendo-o competitivo.
A análise contínua do feedback e da concorrência é essencial para entender se o produto ainda atende às demandas do mercado e se há espaço para inovações.
Ainda, o acompanhamento das métricas de desempenho e satisfação do usuário fornece insights valiosos para futuras atualizações. Isso ajuda a garantir que o produto permaneça relevante e eficaz ao longo do tempo.
Para entender o impacto do produto digital, monitoramento é a palavra-chave. Métricas que indicam a satisfação e o comportamento dos usuários permitem uma análise estratégica, para que assim sejam feitas evoluções cada vez mais em busca do propósito de ser um produto de sucesso.
Segundo Bonvino, é na análise dos dados de produto coletados que você encontra muitas das oportunidades de melhorias e faturamento que o produto pode oferecer.
Entre as métricas mais utilizadas estão as taxas de retenção, tempo de uso e taxa de conversão, que revelam o grau de aceitação e o sucesso do produto digital de fato.
Métricas de usabilidade, como o tempo necessário para realizar tarefas e o número de erros cometidos, fornecem insights sobre a facilidade de uso. Assim, esses dados ajudam a identificar áreas de melhoria e priorizar ajustes no design.
“A construção do App deve ser pensada desde o início para comportar uma abordagem ágil, onde permita, por exemplo, a extração dessas métricas em tempo real, a realização de testes A-B, criação fake doors etc. Isto permitirá com que a gestão do produto consiga responder rapidamente às mudanças e tendências do mercado de forma mais consistente”, afirma o colaborador da DB1.
Todo esse processo é feito com base em experimentação e validação direta com o cliente final ou usuário, o que reduz o risco de desenvolver uma solução que não atende à expectativa do seu patrocinador, gerando prejuízo.
Além disso, o monitoramento de concorrentes deve ser feito constantemente. “Isso também é importante para entender as dores específicas que o concorrente resolveu. Se a forma que ele resolveu dá certo, posso me concentrar em otimizá-la, ou em resolver outras dores/oportunidades que meus concorrentes ainda não tenham solucionado”, ressalta Bonvino.
Tivemos um caso muito interessante com a Plaenge, uma construtora de renome que buscava otimizar suas ferramentas de vendas e criar um produto de sucesso. Eles enfrentavam desafios de integração e estabilidade, e precisavam de uma solução que realmente fizesse a diferença na experiência do cliente.
Nós, da DB1, topamos o desafio e desenvolvemos de um aplicativo em nuvem que transformou o atendimento ao cliente. Com ele, o processo de vendas se tornou mais ágil e intuitivo, permitindo simulações precisas e geração rápida de propostas, mesmo offline.
Lembro que a equipe de UX/UI se dedicou a um mapeamento profundo das necessidades dos vendedores da Plaenge. Esse trabalho foi fundamental para criarmos uma interface que unisse funcionalidade e simplicidade, colocando o usuário final no centro de tudo.
A Andrea Fabian, Coordenadora de Planejamento de Produto da Plaenge, comentou na época: “A DB1 mostrou para nós que queria conhecer o processo. O estudo que ela fez no começo foi fundamental para quebrar qualquer dificuldade que a gente tivesse”. Isso mostra como a nossa imersão no problema deles foi crucial para o sucesso do projeto.
Assista ao case completo:
O produto elevou a experiência do cliente e reforçou o compromisso da Plaenge com a qualidade e a proximidade com seus compradores. A parceria exemplifica como uma abordagem colaborativa e estratégica, aliada à tecnologia e inovação, pode gerar valor duradouro para uma empresa.
Se você busca saber mais sobre como construir um produto de sucesso que se destaque no mercado, visite o site da DB1 e descubra como nossas soluções podem transformar a experiência do seu cliente e gerar o valor duradouro que sua empresa merece.